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Coluna Jorge Barros: 13 de agosto de 1961, dia do início da construção do Muro de Berlim (a Cortina de Ferro), pela Alemanha Oriental

19/8 Coluna Jorge Barros: 13 de agosto de 1961, dia do início da construção do Muro de Berlim (a Cortina de Ferro), pela Alemanha Oriental

Muitos tentam negar a história, mas jamais apagarão a história; muitos tentam destruir a história, mas nunca conseguirão. A história é uma história. Quem nega uma história de horrores está condenado a repeti-la. Negar a história dos horrores dos regimes socialistas (comunistas) sempre foi o papel da maioria esmagadora dos professores de História, dos militantes de esquerda e também da maioria esmagadora dos intelectuais e filósofos simpatizantes de ideologias esquerdistas vermelhas. Assim agiram e assim ainda agem porque têm consciência de que na sociedade em que vivem, leitura e a busca incessante de conhecimento e da verdade não são práticas cotidianas da maioria dos seus cidadãos. Logo, enganá-los é muito fácil. Quando o tema é ditadura e os crimes de um regime, eles (os falsificadores da História) só pincham a tal “Ditadura Militar” implantada no Brasil, no dia 31 de março de 1964. Aí falam abertamente de autoritarismo, repressão, supressão das liberdades democráticas, torturas, mortes, regime de exceção etc. Mas, quando se voltam para o seu mundo azul-anil socialista (comunista), tudo é maravilha; tudo são flores do campo, tudo são primaveras floridas. Cinicamente abordam que nesse mundo há coletivização dos bens de consumo; que a propriedade privada é sonho e excesso da classe dominante; que o Estado é o detentor de todo o controle de produção e distribuição de bens; que o Estado Burguês deve ser aniquilado para que haja paz no mundo; que no socialismo não existem classes sociais e patrões; que o socialismo é a oitava da sétima maravilha do mundo; que, do que se alimentam os camponeses no café da manhã e no almoço, também se alimentam os dirigentes burocráticos do partido; que todos são proletários e, portanto, todos são iguais diante da bandeira vermelha instituída. Você ainda acredita nestas mentiras e engodos? Revendo a história. Logo após o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Alemanha de Hitler fora reduzida a escombros e destroços. Os aliados, Estados Unidos, França, Inglaterra e União Soviética, que derrotaram Hitler e seu nazismo de barbáries, dividiram a Alemanha em duas: Alemanha Ocidental (República Federal da Alemanha), sob o domínio dos três países capitalistas, e Alemanha Oriental (República Democrática Alemã), sob o domínio da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), comunista. Berlim, a capital da Alemanha, que ficara totalmente na parte oriental, também fora dividida em duas: Berlim Ocidental (capitalista) e Berlim Oriental (comunista). Começava aí a Longa Noite de Terror da Guerra Fria, Guerra das Superpotências Estados Unidos (que comandava o bloco dos países capitalistas) e União Soviética (que comandava o bloco dos países comunistas), e que gerava conflitos políticos e ideológicos com a finalidade de dominar o mundo. Milhões de alemães de Berlim Oriental, insatisfeitos com o totalitarismo e os crimes do comunismo, fugiram para Berlim Ocidental em busca de paz, liberdade e prosperidade. E aí, no fatídico dia 13 de agosto de 1961, é levantado, pelo regime comunista de Berlim Oriental, O MURO DA VERGONHA, O MURO DE BERLIM, O MURO QUE DIVIDIU O MUNDO, A CORTINA DE FERRO. Mas, no dia 05 de novembro de 1989, este muro foi ao chão, e as dois países foram unificados. Hoje, só uma Alemanha, para o bem da democracia. Na foto desta coluna, alemães orientais comemoram com entusiasmo, em cima do muro e na frene do muro, o fim do terror comunista; comemoram o fim da ditadura stalinista com máscara de democracia. No dia 07 de setembro, mobilização em todo o Brasil, em defesa da democracia e da Constituição Brasileira; esta, ultimamente, rasgada, violentada, mutilada, pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF), a serviço dos políticos bandidos e criminosos. Defenda a continuidade dos seus direitos à liberdade agora, ou então, no futuro, você terá que lutar muito para resgatá-los. Cuba é um trágico exemplo.

Professor Jorge Barros

Contador de Cliques


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